terça-feira, 22 de abril de 2008

Futebol (ou soccer)

A época de futebol (soccer, como eles por cá dizem) começou um destes dias (um calendário praticamente contrário ao da Europa, portanto) e este fds fui assistir ao meu 1º jogo.

Os Chicago Fire receberam (e perderam contra) os Kansas City Wizards no Toyota Park (assim se chama o estádio de Chicago), numa tarde de sol escaldante (que me valeu um daqueles bronzeados à camionista...).

Considerando que o Abel Xavier e, já agora, o David Beckam, jogam nesta liga, confesso que foi com alguma surpresa que percebi que a qualidade técnica do futebol jogado nos EUA é claramente inferior (pronto, agora acredito que o Beckam veio para o LA Galaxy só mesmo pelo dinheiro).

Não sei se ambas as equipas estavam particularmente azaradas naquele dia (o Benfica também tem dessas coisas, às vezes, e particularmente nos últimos tempos, segundo me contam...), mas os jogadores pareceram-me, em regra, muito desastrados, pouco articulados (assim ao nível de um Peter Crouch, mas sem os seus quase 3 m de comprimento!), com uma técnica pouco desenvolvida, mais amadora do que profissional, diria eu e, acima de tudo, sem qualquer pretensão de rematar à baliza.

E ainda nós dizemos que temos problemas de finalização! Ao contrário do que geralmente se passa noutros jogos, parecia que ali ninguém queria acartar com a "responsabilidade" de golear, e então iam tentando passar a bola uns aos outros, mesmo quando os outros estavam em pior posição de remate que eles ou completamente bloqueados pelos defesas da equipa adversária... Enfim, um filme!

Filme, filme, também ia sendo quando uma fila inteira de mexicanos, à nossa frente, foi "apanhada" com bebidas "ilegalmente infiltradas no estádio". Os seguranças decidiram confiscar toda a bebida e ainda tentaram expulsá-los do estádio, mas um dos mexicanos levantou logo a voz a dizer que dali não saía, e o caso esteve mal parado durante uns minutos (temi pela nossa integridade física com a chegada de reforço por parte dos seguranças do estádio), mas a coisa lá se resolveu a bem quando decidiram que o melhor mesmo era deixá-los lá estar sossegadinhos a ver o resto do jogo...

E a verdade é que está mais que visto que é a economia local mexicana que sustenta os Chicago Fire - a grande, grande maioria dos adeptos era, efectivamente, mexicana, e alguns dos jogadores também, naturalmente, incluindo a estrela da equipa, um tal de Blanco.

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