sexta-feira, 29 de maio de 2009

Shedd Aquarium

Aproveitei o fim-de-semana para uma (primeira) visita ao Shedd Aquarium, uma das principais atracções de Chicago.

Ouvi dizer que este aquário já foi o maior do mundo e, apesar de actualmente isso já não ser verdade, ainda é um espaço e uma atracção turística que não envergonha em nada a cidade de Chicago.

Durante o Verão passado o aquário esteve em remodelação e limpeza - reabriu um destes dias, cheio de fulgor e novas atracções, como as baleias (beluga) brancas. Gostei particularmente do andar de baixo, dedicado aos recifes e corais.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Desportos

Não há como os americanos para viverem rodeados de desporto...

As épocas de baseball, basketball, futebol americano, hóquei no gelo e futebol-do-nosso (claramente a modalidade com menos adeptos americanos) sucedem-se no tempo para que nunca haja um altura do ano sem que não existam jogos para assistir.

E com o fim do Inverno e o início da Primavera ainda é pior... agora não há dia em que não estejam 2 ou 3 jogos diferentes a dar à noite na tv. Ontem, por exemplo, havia playoffs de hóquei no gelo, playoffs de basket e o habitual jogo diário (quando não são 2 na mesma noite) de baseball.

No meio disto tudo, os Blackhakws (de Chicago) despediram-se ontem dos playoffs de hóquei no gelo - perderam na meia-final, o que já foi um feito extraordinário para a equipa em causa e deixou a cidade de Chicago muito orgulhosa (para o ano há mais!).

Mas o que tenho andado a seguir todas as noites são os playoffs de basket... Orlando Magic vs. Cleveland Cavaliers e L.A. Lakers vs. Denver Nuggets - Kobe Bryant, Lebron James, Dwight Howard, Birdman... São sempre jogos fantásticos, emocionantes, e cheios de vedetas a assistir ao vivo: do Jay-Z ao Jack Nicholson, do Tiger Woods ao eterno patrão da Playboy, ninguém quer perder pitada destes jogos.

Falta de Tempo

Em vésperas de regresso à pátria para uma curta pausa (e matar saudades!), tem-me faltado o tempo para tudo...

PS - Nunca percebi por que razão o trabalho aparece aos montes quando estamos para ir de férias! Mas deve haver alguma explicação para isso...

sábado, 23 de maio de 2009

Memorial Day

O feriado do Memorial Day festeja-se todos os anos na última 2f do mês de Maio, como forma de homenagear os soldados americanos mortos em combate (em qualquer guerra). Por isso, esta 2f, dia 25 de Maio, os escritórios estão todos fechados e temos direito a fim-de-semana prolongado.

E como sempre acontece nos States, o fim-de-semana do Memorial Day é de mega saldos (qualquer desculpa é boa para saldos, neste país!).

É também a altura em que muitos americanos aproveitam para viajar para junto das suas famílias, fazendo deste fim-de-semana um dos mais concorridos do ano nos aeroportos um pouco por todo o país.

Jon & Kate + 8

Jon e Kate apaixonaram-se e decidiram ter filhos, como tantos outros casais.

Da primeira vez tiveram 2 gémeas. Gostaram tanto da experiência que decidiram repetir... E então, inesperadamente, tiveram 6 rebentos de uma só vez!

Não tardou a que uma equipa de televisão passasse a segui-los para todo o lado - e voilà, nasceu há uns tempos o reality show apropriadamente apelidado de "Jon and Kate plus 8", mostrando o dia-a-dia da vida da família.

Até aqui nada de novo... o sucesso parece ser grande (não há como os americanos para gostarem de reality shows!), pelo que o casal tem gravado seasons consecutivas. Os episódios dão regularmente na tv, a horas variadas, e agora a nova season está para começar.

E, de repente, não se fala de outra coisa no mundo gossip das revistas cor-de-rosa.

Não por causa dos novos episódios, entenda-se, que devem ser mais do mesmo.

É que acusações de adultério vieram recentemente a público... Primeiro ele, alegadamente envolvido com uma professora de 24 anos... agora ela, acusada de ter uma relação cada vez mais próxima com um membro do staff...

E, convenientemente, a nova série começa já esta 2f, com o público suspenso nesta trama, sem saber se o casamento vai para a frente ou se a família se desmembra. Até eu lá decidi ver uns episódios (repetidos) da última série para me inteirar sobre a família e estar a par destas recentes fofoquices!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Lusco-Fusco


New Wing

Já aqui tive oportunidade de dizer que o Art Institute inaugurou, no fim-de-semana passado, a nova ala (Modern Wing, de seu nome), a qual vai albergar a colecção de arte moderna e contemporânea.

O acontecimento teve direito a festa nas ruas e durante toda a semana a entrada no museu é gratuita, pelo que já lá fui 2 vezes desde sábado.



Ena, ena

Acabei de ultrapassar os 400 textos neste blog... já é muita aventura/história, hein?

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Verão II

Depois de um autêntico dia de Verão (ainda que super ventoso, mas até o vento era quente), seguiu-se uma noite igualmente abrasadora. Daí que tenhamos pegado nas bicicletas, depois do dia de trabalho, e tenhamos feito uns bons 5 ou 6 kms para cada lado para ir jantar fora.

O plano inicial era ir a um restaurante tailandês (sou fã da massa de arroz!), mas o cansaço e, principalmente, a fome venceu-nos (na verdade, fui eu que comecei a reclamar), e acabámos por encurtar o nosso passeio e jantar na esplanada de um restaurante israelita, que acabou por ser uma óptima escolha.

E hoje ainda está um dia mais quente (estavam uns 31º por volta das 5h da tarde), por isso vou ver se dou um belo passeio (desta vez a pé) antes de me ir enfiar em casa. Nada como o bom tempo para despertar esta cidade! Mal se consegue andar na rua, com tanto movimento repentino!

Entretanto este sábado reabre oficialmente a piscina lá do prédio. Pena é as temperaturas irem descer um pouco já a partir de amanhã...

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Verão

Hoje cheira a Verão! :-)

Adoro estes dias de sol ainda tímido mas já quente. Recarrego baterias, alivio o peso deixado pelo longo inverno, reponho a minha dose de optimismo.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Brasil vs. Portugal

Este post é dedicado aos meus amigos brasileiros!

Uma das muitas (boas) experiências americanas tem sido conviver (de novo), no dia-a-dia, com pessoas de outros países. E, entre elas, os brasileiros têm tido um destaque cada vez maior - é que se conhece um, e logo se conhecem mais uns quantos!

Não que a convivência com brasileiros tenha sido uma completa 1ª vez para mim - durante grande parte da secundária, o brasileiro (vindo do Brasil, estava mesmo a pedi-las!) fez parte do nosso grupo. Mas agora, olhando para trás, percebo que ele era bem mais português do que o crédito que lhe dávamos.

É que, entretanto, passei a conviver com brasileiros de gema, daqueles que sempre viveram no Brasil antes de se mudarem (temporariamente ou não) para os States. E tem sido um fartote de rir com as diferenças de linguagem.

Tomemos, como exemplo, os meios de transporte. O autocarro é ônibus, o comboio é trem, o eléctrico é bonde, a carrinha é van! E enquanto que em PT toda a gente sabe o que é um ônibus, os brasileiros, em geral, não fazem a mínima ideia das "nossas" palavras, o que torna hilariante qualquer primeira conversa entre um tuga e um brasileiro!

Mas isto é só o começo das dificuldades... é que o empregado é garçon, a mesa-de-cabeceira é criado-mudo (esta, então, só tem em comum o facto de também ser uma palavra composta!) e os miúdos são (só) partes internas dos animais (experimentem dizer à frente de um brasileiro que vão buscar os miúdos à escola!).... E nacionalidades? De chorar a rir! Os canadianos são canadenses e os polacos são polaneses!

E quando está vento? Está um dia ventoso (em Portugal) ou venta muito (no Brasil) - eles conjugam o verbo ventar (que nós não temos) e nós usamos a palavra ventoso (que eles não têm). Mas para arrancar gargalhadas dos brasileiros... não há nada como o "fixe" e o "giro"! O que eles deliram com estas palavras! E nós gozamos com o legal deles, claro está!

E antes de terminar este texto, mais uma curiosidade... sabiam que há partes (do sul) do Brasil que até usam o "tu" em vez do "você"? Mas depois (desilusão!) conjugam o verbo na 3ª pessoa do singular, estilo "tu vai à escola?". Dá logo vontade de corrigir.

E por falar em escola, mais uma diferença interessante... nós temos anos (5º ano, 6º ano) e eles têm séries (5ª série, 6ª série). Mas como isto dos vários graus académicos muda, inevitavelmente, de país para país, até nem fiquei muito admirada. Aliás, ainda hoje estava a ler uma notícia sobre uma prof portuguesa de uma Escola Básica e fiquei a pensar que já nem em relação ao meu país percebo estes "títulos" de escolas! Que raio de coisa é uma escola básica? E por oposição a quê? Escolas complexas?

segunda-feira, 18 de maio de 2009

O simples acto de lavar as mãos - Parte II

Toda a gente sabe que o Michael Jackson é (entre outras coisas) germofóbico, vivendo obcecado por proteger-se numa redoma de vidro tanto quanto possível, evitando ao máximo o contacto com o mundo exterior. O que talvez nunca se tenham apercebido é que esta é uma característica muito típica dos americanos (normalmente não em grau tão exagerado, valha-nos isso!). Característica essa que só se veio agravar com a hipótese de pandemia no ar...

De facto, um dos produtos que mais saída deve ter nos States são aqueles pequenos frasquitos de hand sanitizer que se vendem a torto e direito em todos os supermercados e drogarias (drogaria versão americana, claro está...).

Hand sanitizers são frascos que contêm um gel desinfectante que se dissolve nas mãos (após umas esfregadelas) e que servem para limpar as mãos sem recurso a água ou a sabão (tipo aquelas toalhitas perfumadas dos aviões que nos dão após as refeições, mas em versão gel). Na prática, os americanos usam este gel em qualquer situação - imediatamente após acabaram de jantar num restaurante (quando ainda estão sentados na própria mesa), quando têm de tocar em qualquer superfície exterior... e estão plenamente convencidos que aquilo mata 99,9% dos germes (é a força da publicidade)! Aliás, a minha empresa tem uns quantos frascos desses espalhados pelos vários corredores, para serem usados pelos empregados (e já tinha antes da gripe suína!).

Isto a propósito da entrevista da Jamie Lee Curtis ao Jay Leno uma destas noites, em que ela confessava que tinha completo pavor a germes e que andava sempre a esfregar as mãos nesse gel.

E isto também a propósito da secção dos hand sanitizers nos supermercados, já de si ridiculamente (para uma tuga como eu) grande em condições normais, ter aumentado desproporcionalmente desde que começou a campanha da lavagem das mãos como meio de combate da gripe suína. E novos produtos e formatos que apareceram recentemente para cobrir todos os mercados possíveis - já havia frascos de vários tamanhos e feitios para caber nas várias das senhoras, mas agora até há formato-caneta, tipo desinfecção de emergência...!

E isto também a propósito de se ter passado a evitar qualquer contacto entre as pessoas - as equipas deixaram de apertar as mãos dos adversários antes dos jogos, os porteiros de alguns prédios deixaram de aceitar qualquer contacto físico (excepto se a pessoa passar o tal gel nas mãos, razão pela qual lá está sempre um frasquito em cima do balcão de atendimento), nos restaurantes viam-se pessoas que não queriam cumprimentar os amigos para evitar contacto físico (mas depois jantavam frente-a-frente)... Enfim, no início desta histeria houve de tudo... Um destes dias até fui a um museu e havia uns hand sanitizers espalhados por aqui e por ali, para as pessoas usarem livremente enquanto circulavam a ver as exposições...!

Primavera em Chicago


sexta-feira, 15 de maio de 2009

O simples acto de lavar as mãos

Desde que começou a histeria da gripe suína, o plano adoptado pelos EUA foi simples: pôr os americanos a lavar as mãos!

Da Secretária à Estado aos vários médicos entrevistados ao longo das semanas, passando pelo Presidente Obama e por cientistas especializados em vírus e bactérias... não houve ninguém que não viesse recomendar, como medida n.º 1 contra a gripe suína, a lavagem constante das mãos.

A ideia foi, de tal maneira, levada a sério, que em muitas casas-de-banho públicas e privadas foram afixados cartazes a explicar como se devem lavar as mãos... Qual não é o meu espanto quando um dia vou à casa-de-banho da minha empresa e tenho "literatura" colada no vidro, em frente ao lavatório, sobre como lavar (eficazmente) as mãos! E o mesmo cartaz circulou por vários locais, inclusive aeroportos...

No meio disto tudo, e apesar de muito gozar com a medida, aprendi que foram precisas umas dezenas de anos para (finalmente) aprender a lavar (devidamente) as mãos... (Mãe, tu é que ias adorar esta medida! Não conheço ninguém que lave mais as mãos do que tu!)

É que, aparentemente, a coisa é mais complicada (e, principalmente, mais demorada) do que eu sempre achei... São precisos uns 20 segundos debaixo de água, a esfregar vigorosamente as mãos com o sabonete, seguido de limpeza completa (e não se deve tocar em nada até esse estado de secura absoluta das mãos) e até a torneira deve ser fechada com a toalha, em vez de ser com a mão!

Palavras para quê?! Está visto que quem escreveu estes cartazes nunca testou a sua teoria na prática! Primeiro, não existe sabonete que resista a meia dúzia de segundos debaixo de água, entre esfreganços de mãos, quanto mais 20 segundos! Depois, já se sabe que ninguém seca por completo as mãos - é meio secar e meio limpar às calças, e siga para bimbo, especialmente em locais públicos! E, por último, quem é que fecha a torneira sem ser com a mão?? Se a torneira não for daquelas que desligam automaticamente, está tudo tramado!

Resultado... as empresas que fabricam toalhas de papel e sabonetes é que lucraram a valer com esta nova mania! É que agora já não há quem não repita a dose de sabonete, por via das dúvidas, ou não use o dobro das toalhas de papel (nem há balde de casa-de-banho que resista à dose anormal de toalhas de papel usadas por dia)! Mais a água que se gasta, naqueles 20 segundos e 2 ou 3 ensaboadelas...!

American Idol

Esta semana cumpri mais um dos rituais-tipicamente-americanos... assisti (finalmente!) a um episódio do famoso American Idol! O American Idol é, provavelmente, o programa mais visto de sempre (e estamos a falar de um país com muita cultura televisiva, particularmente a nível de reality shows), que arrasta multidões como nenhum outro, que consagra heróis, que serve continuamente de rampa de lançamento a vários aspirantes a artista.

A informação disponível sobre o programa é tanta e tão constantemente actualizada e divulgada que eu, mesmo não querendo, todos os dias sou inundada de notícias sobre quem foi recentemente expulso, quem são os favoritos, quem está à frente nos downloads na net, quem foi mais visto no youtube nessa semana... e acreditem, isto não me interessa mesmo nada!

Esta semana, completamente por acaso, calhou estar em frente à tv (e no canal certo) quando a semi-final do American Idol começou - foi quando pensei que era desta!

O programa foi praticamente todo dedicado às reportagens feitas quando os 3 candidatos (entretanto reduzidos a 2 no final desse episódio) foram passar um fim-de-semana à terra natal, após todas estas semanas de concurso. Até aqui tudo bem, pensei eu - vamos ver a reunião dos filhos com os pais e os irmãos, os amigos do liceu e os colegas de faculdade, num ambiente familiar, pacato e caseiro, para recarregar baterias a tempo da final.

Nada mais longe da verdade... voaram em jets particulares, foram conduzidos em limousines para todo o lado, com direito a escolta policial e tudo, tinham eventos agendados em lugares estratégicos de cada cidade - o estádio de futebol, o pavilhão do liceu.

E, claro, multidões de milhões e milhões à beira da estrada, a pedir autógrafos, a exigir fotos com o ídolo, a arrancar cabelos e gritar de emoção... jovens e crianças em estado de total desespero emocional, meio em choro meio em histeria, com declarações de amor escritas em cartazes. Como se se tratasse do Brad Pitt ou da Angelina Jolie (continua a ser o casal que mais vende revistas).

Um dos candidatos, aliás, dizia que tinha ficado particularmente impressionado - a sua cidade não tem mais do que 40 ou 50 mil habitantes e a multidão que o esperava no estádio local ultrapassava os 20 mil...

E tudo isto por causa de uns tipos que até têm jeito para cantar, verdade seja dita, mas que eram ilustres desconhecidos até há bem pouco tempo... e, de repente, passaram a ídolos de milhões. Ah, e canções propriamente ditas dos candidatos durante aquela hora de programa... houve uma! tudo o resto foi... espectáculo, gerir o tempo, alimentar a fama!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Discursos

Como já vem sendo tradição, várias Universidades convidaram o actual Presidente dos EUA para fazer o discurso de encerramento dos seus cursos de graduate (grad) students (ou seja, alunos de doutoramento, mestrado ou qualquer outro grau académico pós-licenciatura americana). Até aqui, nada de novo.

Mas já se sabe que os americanos não vivem sem controvérsias... Por isso, 2 temas têm dominado a imprensa americana nos dias que correm, a propósito destes discursos:

Alguns estudantes da Univ do Arizona, onde Obama iniciou ontem a sua saga de discursos de pompa e circunstância, contestaram o seu curriculum para ser escolhido como discursador-mor, dizendo que ele ainda não atingiu na vida um estatuto académico-profissional que justifique a escolha do seu nome (aparentemente, ser Presidente do país não lhes chega...).

Por isso, a Universidade decidiu não lhe atribuir um título honorário - mas para não abrir (por completo) as hostilidades, anunciou que vai criar um programa de bolsas de estudo com o nome Obama...

Claro que, bem-disposto como ele é, Obama foi logo o 1º a gozar com a situação, dizendo que a mulher dele concorda plenamente com a ideia de que ele ainda tem muitas coisas para realizar na vida, e que, aliás, tem uma lista preparada em casa à espera dele ...

Entretanto no próximo domingo é a vez da prestigiada Universidade de Notre Dame. Sendo esta uma Universidade Católica, tem havido imensa contestação por causa das convicções pessoais de Obama face ao aborto, diferentes da posição rígida da Igreja. Políticos e religiosos têm debatido à exaustão este tema, nos últimos dias, na CNN.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Curiosidades Gastronómicas

Quando vou ao supermercado, já não tenho aquele stress de ter de meter as compras no saco ao mesmo tempo que tiro a carteira e trato do pagamento - aqui, as compras são ensacadas pelo próprio caixa ou, muitas vezes, por outro empregado que apenas está encarregue dessa tarefa (e viva o luxo destes supermercados americanos!).

Além disso, as verduras estão sempre impecavelmente arrumadas nas arcas frigoríficas, por tipo e cores, e são sempre super luzidias (depois lá percebi que isso se deve ao sistema tipo rega que, de forma cronometrada e automática, borrifa água para cima dos vegetais de x em x tempo).

Mas os meus preferidos são os restaurantes...

Nos restaurantes americanos o cliente tem sempre razão e os seus desejos são (mesmo) ordens. Todos os ingredientes são alteráveis a pedido do cliente - ex: a sobremesa do dia do menu fixo pode sempre ser alterada, a salada pode vir com mais ou menos ingredientes do que os listados no menu, o molho pode ser diferente ou vir à parte ou ser feito de maneira especial para acomodar qualquer paladar....

Ora isto a propósito da seguinte história que me contaram um destes dias e que eu achei o máximo: estava o meu chefe a jantar num restaurante de sushi quando entrou uma senhora que disse não gostar de arroz nem de peixe (sendo que esses são os 2 ingredientes chave do sushi!)... e o chefe de cozinha lá teve de inventar qualquer coisa à pressão, sem arroz nem peixe, mas ainda assim dentro do mundo do sushi, porque a senhora não abdicou de jantar num restaurante de sushi apesar dos seus gostos bem particulares...!

terça-feira, 12 de maio de 2009

Motel

Um destes dias fiquei hospedada num daqueles motéis-dignos-de-filme-de-terror, onde (nos filmes) há sempre algum hóspede assassinado ou feito refém. Ora vejam...


segunda-feira, 11 de maio de 2009

Fins-de-semana

Estes últimos 2 diazitos deu para fazer algumas daquelas coisas que já não fazia há imenso tempo...

Cortei o cabelo, fui ao cinema, jantei sushi, andei de bicicleta, fui às compras, limpei a casa (sim, a minha casa de bonecas estava mesmo a precisar!).

No fim-de-semana passado fui ver uma exposição de arte moderna e contemporânea que passou por Chicago apenas durante 2 ou 3 dias - uma exposição gigante, dividida em 3 partes: antiguidades, artistas famosos e aspirantes-a-artista.

E no próximo fim-de-semana é oficialmente inaugurada a nova ala do Art Institute... anda tudo curioso!

domingo, 10 de maio de 2009

Miss Califórnia

Já não há pachorra para este tema...

Primeiro, a polémica durante o concurso da Miss USA...

Quando foi colocada a questão sobre o casamento gay, a Miss Califórnia, uma das finalistas do concurso, afirmou que apreciava o facto de viver num país em que as pessoas tinham liberdade de escolha mas que era sua convicção que o casamento deveria ser entre um homem e uma mulher, tal como sempre foi ensinada pela família, ainda que não pretendesse com isso ofender ninguém.

Naturalmente, não se pode dizer que tenha sido a resposta politicamente correcta, mas foi, sem dúvida, a resposta genuína e honesta da candidata. Claro que, segundo ela, a pergunta acabou por lhe custar a coroa de Miss USA... Por isso, iniciou uma ronda de entrevistas e talk shows, em que expressou a sua convicção de que foi alvo de discriminação ao ter exercido o seu direito de expressão.

Polémicas à parte, a verdade é que esta candidata a Miss USA acabou, ironicamente, por se tornar bem mais conhecida do que a própria vencedora do concurso, de quem nunca mais ninguém ouviu falar.

Mas o lado negativo desta súbita fama é o facto de estar, agora, sujeita ao escrutínio da opinião pública e, principalmente, dos media. E claro que, como tantas vezes acontece nestes casos, os podres desta senhora têm lentamente vindo a público.

A semana passada, só se discutia o facto de, aparentemente, o próprio concurso lhe ter pago uns implantes de silicone no peito... Mais a mais recente polémica prende-se com o facto de terem agora sido descobertas fotos suas, tiradas aos 19 anos (ou seja, menor de idade para efeitos legais nos States), em lingerie e topless - o que, aparentemente, lhe pode agora custar a própria coroa de Miss Califórnia!

Aguardam-se novos capítulos...

Untouchable Tour

Na 6f à noite fomos fazer a excursão dos gangsters em Chicago, a Untouchable Tour.

Durante 2 horas, percorremos de autocarro vários bairros das cidades, recriando histórias e acontecimentos que tiveram lugar durante a lei seca.

A tour gira à volta do inevitável “Scarface” Al Capone, mas também relata as histórias de vários outros gangsters que co-existiram na mesma altura, quase todos assassinados ainda em tenra idade, vítimas de guerras internas.

O tema dos gangsters e da lei seca vai voltar brevemente a estar na moda – Johnny Depp e Christian Bale acabaram de filmar “Public Enemies”, o filme que relata a história de John Dilinger, um famosíssimo ladrão de bancos na década de 30. E, para tal, várias zonas da cidade de Chicago foram fechadas ao público para permitir as filmagens. Está tudo com grandes expectativas... E é já em Julho!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Murder Mistery Dinner

Este fim-de-semana fiquei por Chicago (é que isto de andar de costa a costa também cansa!) e no sábado à noite fui a um "murder mistery dinner".

A ideia é muito popular por estas bandas e basicamente consiste em fazer parte de uma encenação teatral por forma a, no final, fazer o papel de detective e descobrir quem foi o assassino da história.

Neste caso, os "detectives" foram chegando ao restaurante e sentando-se em mesas redondas, estilo casamento. Enquanto o jantar foi servido e as pessoas foram comendo, os actores circularam pelo meio das mesas, meteram conversa com os convidados, foram dando a conhecer as suas personagens e semearam suspeitas nos outros.

No fim do jantar, uma das personagens morre e, a partir daí, os detectives (nós) são chamados a ajudar o chefe da polícia (também ele actor, naturalmente) a decifrar o mistério.

Escusado será dizer que nem eu nem nenhum dos meus amigos acertou no nome do assassino, mas foi uma noite bem original.

PS - E eu ainda consegui a proeza de ter sido a única pessoa a suspeitar da Purple, uma das personagens... parece que mais ninguém ficou convencido de que ela seria o assassino (e veio mesmo a verificar-se que não era...).

Bulls

Emocionante Game 6 contra os Boston Celtics, com direito a 3 (!) prolongamentos e os Bulls a ganharem por 1 (!) ponto: 128-127.

Foi o jogo dos playoffs da NBA mais visto de sempre! E vários comentadores desportivos a desejarem que este série de 7 não tivesse que chegar ao fim e que os Bulls e os Celtics pudessem continuar esta maratona de jogos de grande qualidade.

Game 7... os Bulls deram luta mas acabaram por perder por 10 pontos. Foi o fim da contribuição de Chicago nos playoffs da NBA deste ano.

Resta-nos o hóquei no gelo... os Blackhawks ainda andam a defender a bandeira da cidade.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Franz Ferdinand

Estes senhores (escoceses de origem) continuam a fazer (muito) boa música, por isso ontem à noite lá fui a mais um concerto deles.

Tive pena de não ter visto praticamente nada - estes americanos são ainda mais cabeçudos do que os tugas e, ainda por cima, o palco era num nível inferior ao da maioria das bancadas, o que ainda dificultou mais as coisas - mas parece que estava toda a gente a queixar-se da falta de ângulo para o palco, por isso (desta vez) o problema não era só meu...

De resto, foi uma noite bem, bem passada, como seria de esperar.