domingo, 11 de novembro de 2007

Uma experiência inesquecível

Este fds, pela primeira vez, fui ao supermercado fazer as "compras do mês".

Escusado será dizer que estive lá enfiada horas e horas a tentar perceber as inúmeras coisas que se vendem por cá e a tentar decidir o que deveria comprar.

Num qualquer supermercado americano o problema é mesmo a escolha, porque a variedade atinge, por estas bandas, um nível absolutamente desesperante para quem, como eu, só quer comprar meia dúzia de coisas aparentemente simples e que em qualquer supermercado tuga não levaria mais do que meia-hora...

Mas aqui, os tomates, só para dar um exemplo, podem ser grandes, médios, pequenos, minúsculos, "baby", em cachos, biológicos, enlatados em calda, enlatados cortados às rodelas, enlatados cortados aos pedaços, enlatados cortados aos pedaços e temperados com azeite e orégãos, enlatados cortados aos pedaços e picantes... e isto repete-se com quase todos os produtos!!!

E claro, nem vou entrar no domínio das refeições prontas a consumir, porque aí voltamos a ter tomate com tudo e tudo com tomate, nos mais variados tamanhos, feitios e preços - não há dúvida que os americanos tem tudo facilitado e não precisam de "sujar as mãos" com nada, porque qualquer coisa que se pretenda, ja alguém pensou nisso antes e meteu numa lata pronto a ser comido...

Para além disso, há o problema das marcas, porque a quantidade de marcas diferentes que existem neste país fazem-me perder meia-hora só para tentar comprar uns cereais minimamente parecidos com aqueles que eu costumava comer em casa ou leite minimamente natural (a quantidade de leite com sabores e cores que existem por cá é assustadora!).

Enfim, várias horas depois, estou orgulhosa das minhas decisões (tirando o aparente iogurte que afinal era uma espécie de mousse de laranja, e se calhar outras coisas que vou descobrindo à medida que as vou consumindo) e acho que a minha cozinha tem um ar quase europeu, no que toca aos produtos lá armazenados.

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