quarta-feira, 24 de março de 2010

Aventura a bordo de um avião

No domingo, no regresso de NY, a United decidiu fazer o upgrade (gratuito) do meu bilhete para 1ª classe! A minha primeira viagem em 1ª classe, que excitex!

Foi um vôo que começou como todos os outros (excepto o atendimento personalizado da 1ª classe, claro!) - os passageiros embarcaram, o piloto e a tripulação deram as boas-vindas a todos, os motores foram ligados e lá levantámos vôo.

E subimos, subimos, subimos, subimos... E os meus ouvidos não paravam de estalar, num incómodo constante. Finalmente lá foi dado o sinal de que tínhamos atingido os 10 mil pés de altitude e as hospedeiras levantaram-se e começaram a tratar das bebidas. Por diversas vezes pensei que parecia que íamos relativamente devagar, e a voar baixinho, mas pensei que fosse pelo facto do avião ser um daqueles pequenotes.

Já íamos no ar há uns bons 30 minutos quando o piloto anuncia que temos um problema - não conseguem pressurizar o avião (nem perceber a que se deve o problema), o que significa que não temos outra hipótese senão voltar para trás, já que sem a pressurização do avião não é possível atingir a altitude (e a velocidade) normal de vôo, e o avião não tem combustível suficiente para a viagem nestas condições.

Confesso que tremi... Não é uma sensação muito agradável, perceber que se está trancado num avião, sem escapatória possível, e que algo está a correr mal (ainda para mais sem ninguém saber bem o que está a provocar a falha no sistema). Voltámos para trás, aterrámos novamente no aeroporto de NY (entretanto já aquele terminal tinha fechado e não se via viva-alma), e foram chamados os engenheiros.

No meio disto tudo, tivémos sorte - o problema deveu-se apenas a uma porta do porão mal fechada (que estava a permitir a circulação indesejada de ar), e como foi diagnosticado logo nos primeiros testes, foi possível retomar a viagem (desta vez sem incidentes) e chegar a Chicago com um atraso de (apenas) 2 horas (que é, basicamente, o tempo de viagem normal de Chicago a NY).

E para terem uma ideia de como as empresas americanas não brincam em serviço quando se trata de serviço ao cliente... ainda eu nem tinha aterrado em Chicago e já a United me tinha enviado um email a pedir desculpa pelo sucedido e a oferecer-me uma de 3 compensações possíveis (acabei por escolher um voucher de 200 dólares). Assim vale a pena!

1 comentário:

João Cristiano R. Cunha disse...

Muito bem! Como sabes não tive a mesma sorte com "essa tal" de United!!!
Beijinho.