domingo, 15 de novembro de 2009

O que é nacional é bom?

Quando regressar (de vez) a Portugal, não vou certamente ter saudades do meu telemóvel americano nem do serviço "móvel" deste país.

As operadoras americanas são, em geral, de qualidade muito duvidosa - as chamadas estão sempre a cair e o sinal de rede é fraco e inconsistente, para além de cobrarem taxas e mais taxas por todas as razões e mais algumas.

Ultimamente, nunca tenho rede no meu telemóvel quando estou no escritório (e como eu, tantas outras pessoas que trabalham no mesmo edifício). E não, o escritório não fica no meio do nada, mas sim (bem) no meio do centro financeiro de Chicago.

Depois de semanas e semanas em que tinha de vir à rua para usar o telemóvel ou ouvir as mensagens deixadas no meu voicemail, o departamento de informática decidiu tomar conta da ocorrência (finalmente!) e a situação voltou ao normal. Sol de pouca dura, devo dizer - no final dessa semana já estávamos novamente sem rede. Só havia uma coisa a fazer, foi-me dito - o meu telemóvel tinha de ser "downgraded" de 3G para 2G.

Não que eu perceba alguma coisa de telemóveis e dos seus "G's", mas parece-me inadmissível que a tecnologia 3G (já) não funcione dentro do nosso edifício, no centro de Chicago! Onde já se viu estarmos impedidos de usar o 3G (seja lá isso o que for exactamente) na sua plenitude, apesar de termos telemóveis de última geração!

Não poderia haver pior cartão de visita para a operadora de telemóveis AT&T (não que as outras sejam melhores, infelizmente)! Será que a crise económica os tem feito cortar no alcance das antenas...?

1 comentário:

Paula disse...

Deixa lá, Raquel... Cá em Portugal a TMN também não tem a melhor rede! Em minha casa, apenas falo na cozinha e ao pé da janela!!!