domingo, 29 de novembro de 2009

Glee

Tudo começou com uma campanha de marketing muito bem montada (um pouco à semelhança do que foi feito, por exemplo, a propósito da estreia do filme “Forgetting Sarah Marshall”).

Não havia cartaz na rua ou autocarro que não anunciasse “Glee”. Aos poucos, o nome foi-se instalando, sem que grandes pormenores tivessem sido adiantados.

Quando o episódio piloto foi (finalmente!) exibido, foi o início da loucura.

Não consigo explicar o sucesso da série. Aliás, é difícil explicar o próprio conceito: um misto de musical com dramas próprios de adolescentes, uma espécie de “Fame” passada num liceu igual a tantos outros, a equipa de futebol e o resto dos miúdos “cool” vs. os “ratos de biblioteca” que fazem parte do clube musical (que, afinal, se tornam o grupo "cool"). Curiosamente, a receita resulta e a série até é interessante.

Uma coisa é certa: não deve haver outra série de televisão da grelha de Outono / Inverno que tenha suscitado tanto interesse e, principalmente, que tenha sabido manter as expectativas (tão) altas. E a nível comercial também se tem revelado um sucesso: as versões de músicas famosas que são cantadas nos vários episódios são rapidamente catapultadas para o top de vendas no dia seguinte.

Basta pensar que um destes dias, quando o campeonato de basebol estava mesmo no final e se jogavam os jogos decisivos da World Series, a CNN tinha no site um artigo chamado “Why the World Series is better than Glee?” onde se comparavam os 2 grandes fenómenos do momento (a final de basebol e os episódios do Glee). Ah, claro que os actores-cantores do Glee foram entretanto acrescentados à lista de artistas convidados para actuar na World Series.

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