Milhares e milhares de pessoas abraçaram a iniciativa e saíram à rua para assistir a todos os espectáculos e performances que a cidade tinha para oferecer, gratuitamente, all night long.
A lista de shows era impressionante... espectáculos de rua, concertos, circo, exposições, festival de filmes, declamações de poesia, shows de comédia, coros em igrejas, danças, músicas da Broadway... tudo a acontecer ao mesmo tempo e por todo o lado, quer nas praças principais do Loop, quer dentro das lojas que aderiram à iniciativa e alargaram o seu horário de funcionamento para proporcionarem entreternimento extra aos habitantes da cidade.
Mas não pensem que o conceito de “cultura” em causa era o tradicional... Chicago mostrou ser uma cidade bem moderna e descomplexada, e a par do Midnight Circus (grande espectáculo! E eu que nem gosto nada de circo!), concertos de jazz, filmes e poesia, dei por mim no meio de uma nightlife tour pela cidade com uma drag queen como guia turística (Miss Christmas Kissinger para os amigos), assisti a espectáculos de striptease (masculino e feminino) no meio da Macy’s (e nós que só estávamos à espera de um espectáculo de can-can...) e estive na 1ª linha de “desafios” de breakdance que se formaram espontaneamente ao ritmo da batida do dj do momento.
Foi uma noite inesquecível pela quantidade e diversidade de “cultura” que a cidade de Chicago proporcionou aos seus habitantes (tudo gratuito...), em que o difícil foi mesmo seleccionar o que não podíamos, de maneira nenhuma, perder. E tenho a certeza que todas as coisas a que não pude assistir tinham todo o potencial para também terem sido inesquecíveis para quem esteve presente.
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