Outra das características engraçadas da América profunda é o tipo de mega-lojas que se avistam pelo caminho.
Algumas são lojas de que nunca ouvimos falar (enfim, limitações próprias de gente declaradamente citadina), outras até são familiares mas ganham nova dimensão nos famosos strip malls.
Este fim-de-semana, pela primeira vez, tive o prazer de visitar uma loja da cadeia Walmart. É provável que o nome não vos diga nada (aos meus leitores não-americanizados, entenda-se), mas por cá não há quem não conheça a marca.
Walmart é uma das maiores empresas americanas, com numerosos armazéns espalhados por todo o país (normalmente fora das grandes cidades). São lojas por norma destinadas às classes mais pobres, conhecidas pelos seus preços competitivamente baixos, que vendem de tudo um pouco - desde vegetais e frutas, até produtos farmacêuticos, passando por mobília, vestuário, caixões e armas.
Quando já estava de saída (deviam ser umas 3h da tarde), reparei numa criança de 4 ou 5 anos que andava por ali perto. Havia qualquer coisa de diferente naquela criança, mas confesso que, de início, não consegui perceber exactamente o que tanto me chamava a atenção.
Foi só quando olhei para a mãe que me dei conta... que estavam ambas de pijama... às compras numa grande superfície comercial, num strip mall no estado de Michigan, literalmente no meio do nada (não, não havia casa nenhuma nas imediações, mas isso não impediu aquela alma de achar que podia meter-se no carro, conduzir uns kms, fazer as compras do mês e voltar para casa - tudo isto de pijama!).
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Uma vez recebi um mail com fotos de pessoas a fazerem compras no Walmark com cada roupa: Desde pijama, a cuecas, a bikini... JASUS!
Mas... Na América vale tudo!!! eheh
Enviar um comentário