Um destes dias fui ver o novo filme do Tim Burton, Alice no País das Maravilhas, em 3D.
Confesso que a expectativa era bastante grande e, talvez por isso, não fiquei particularmente bem impressionada com o filme. Vale a pena ver, obviamente, mas não me encheu completamente as medidas. E nem o facto de ser em 3D abonou a seu favor - não fiquei muito convencida que o fenómeno 3D tivesse um grande impacto positivo neste filme.
Seja como for, o objectivo desta coluna é explicar-vos o quão chocada fiquei quando, no fim do filme, vi sair da sala de cinema um casal... com uma filha que não podia ter mais de 2 anos!
Tal facto fez-me lembrar um artigo de opinião que tinha lido um destes dias (a propósito da estreia do Avatar em Portugal) de um pediatra que se manifestava contra a ideia dos pais levarem crianças pequenas a ver o filme em 3D.
Na altura, confesso, até cheguei que era uma coisa meio disparatada - mas quem é que leva crianças pequenas a ver este género de filmes?, pensei eu, ainda para mais em 3D. Claro que deve haver imensa gente que o faz, efectivamente, mas a ideia nunca me tinha ocorrido (imagino que o facto de não ter criançada lá em casa tenha contribuído um pouco para eu nunca ter pensado muito nestas coisas).
E esta semana lá vejo uma criancinha de 2 anos a ver a Alice... que, primeiro que tudo, não é apropriado para crianças (que tal a Dora a Exploradora e coisas que tais mais educativas?) e, ainda por cima, é em 3D!
Verdade seja dita que a pequena até se portou bem durante as 2h de filme, o que, só por si, com aquela idade, nunca é bem um dado garantido (mais uma razão para os pais não os levarem tão pequenitos ao cinema). Ainda assim, parece-me que o programa familiar escolhido foi completamente desajustado. Que raio de ideia!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário