Acaba esta noite o festival internacional de cinema de Chicago (um dos meus eventos preferidos!).
Tal como o ano passado, li atentamente a sinopse de cada filme a concurso e fiz uma lista (muito optimista!) dos filmes que queria ver. Acabei por não ver nem metade (ainda assim foram 5 filmes em menos de 2 semanas), mas este ano ainda houve o problema adicional das salas de cinema aderentes terem sido drasticamente reduzidas (imagino que por questões de orçamento). Por isso, havia muito menos sessões, o que levou a que muitos filmes esgotassem por completo nos primeiros dias.
Este ano não consegui ver nenhum filme italiano, mas atrevi-me a ver o meu primeiro filme do Manoel de Oliveira! O filme chama-se Singularidades de uma rapariga loura, é baseado num conto de Eça de Queiroz e confesso que até me despertava alguma curiosidade, nem que fosse para poder passar a ter opinião (fundada) sobre o realizador.
Pois bem, o filme... é francamente mau! Já toda a gente ouviu dizer que os filmes do Manoel de Oliveira são muuuitos lentos... confirma-se! Tal como se sabe que, muitas vezes, ele aproveita para introduzir algumas personagens / situações que parecem não ter relação com o resto do filme... confirma-se. Mas, acima de tudo, foram 63 minutos (a duração total do filme) de péssimas interpretações, a começar pelo actor principal (neto do realizador...).
Acredito que isto não seja uma surpresa para vocês (eu também não esperava uma "obra-prima", confesso), mas a verdade é que saí da sala de cinema meio incrédula e quero vivamente acreditar que o facto de não ter conseguido apreciar o "estilo" se deve a uma certa falta de "cultura intelectual" da minha parte (seja lá isso o que for exactamente...). Afinal, trata-se do consagradíssimo Manoel de Oliveira!
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