Viagens...

Viajar sempre foi das minhas actividades preferidas, mas confesso que passar 14h enfiada em aviões ou aeroportos para chegar a Chicago deixou de ter o glamour inicial... quando é que será que inventam o tele-transporte ?! (preferencialmente sem ar condicionado, para me pouparem estes ataques de alergia)

Além disso, há coisas que não percebo...

- Quando fui daqui no Natal, de regresso a casa, a garrafa de água que comprei antes de embarcar no avião em Chicago já não foi aceite no avião de Londres (entenda-se que entre uma coisa e outra existem meia dúzia de corredores, de trânsito de passageiros, onde não se tem acesso a nada da parte exterior do aeroporto...);

- Anunciarem que o meu avião em Lisboa está em Last Call (Última Chamada, portanto... não quero ser acusada de agora só usar estrangeirismos eheh) e fazerem-me encurtar as compras no duty-free e ter de desatar a correr pelo aeroporto fora, quando afinal o objectivo é apenas o de encafuar (não me responsabilizo se isto não se escrever assim, aviso já) os passageiros da TAP numa sala minúscula (para o n.º de passageiros em causa), onde metade do pessoal tem de esperar de pé (e ainda tivémos de esperar um tempo considerável até começar o embarque, o que, só por si, demora séculos nestes aviões do tamanho do mundo);

- Existirem diferenças de tratamento na questão da segurança consoante seja a TAP ou a Continental - é tudo relax, com a TAP! Nada de perguntas embaraçosas sobre o que se leva na bagagem e quem a preparou, nada de tirar os sapatos ou o casaco, nada de controlos adicionais de segurança... quer dizer, até existe, mas é para inglês ver... o 2º balcão de raios-x, convenientemente montado à porta da tal sala de espera, não está a funcionar, e temos apenas um funcionário do aeroporto a decidir, no seu pleno livre arbítrio, quem passa sem mais demoras ou quem tem de abrir meio fecho da mala e fingir que mostra o seu conteúdo;

- O aeroporto de Lisboa é o único que conheço em que se continua a ir e vir de autocarro para o avião... já não se usa (quer dizer, na Rep. Dominicana andava-se a pé, é um facto...)!