quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Paris Hilton... e Portugal?

Uma noite de inverno passada em casa, sentada no sofá, a gozar o sossego merecido do fim de um dia de trabalho, a fazer zapping entre os canais de tv...

E quando dou por mim, estou a ver o início de mais um episódio (o meu primeiro, diga-se de passagem!) dessa enriquecedora série televisiva de seu nome Paris Hilton's My New BFF, em que a nossa querida Paris tenta, através de um reality show de qualidade abaixo de duvidosa, encontrar aquela que será a sua melhor-amiga-para-a-vida...

Ali há de tudo... a virgem santinha que vai à missa 3 vezes por semana e que fala com uma voz meiga e submissa (e que não sei como se meteu nisto...), a cabra que dorme com os namorados e maridos e exs de toda a gente, a neta do Clark Gable (se o teu avô te visse...) que passa a vida a mencionar o nome do avô, a artista do grupo que gosta de homens de cabelo comprido e ar criativo e não podia ser menos fashion e mais grunge na maneira de vestir e de ser... enfim...

Pois bem, o episódio de ontem resumia-se a uma corrida aos homens, em que cada concorrente tinha de ir a uns bares em 2 noites (1º em Las Vegas e depois em Los Angeles) e convencer o máximo número de homens charmosos a, dali a uns dias, aparecer na mansão da Paris em LA para uma festa privada (despesas por conta da família Hilton, naturalmente) - sendo que a avaliação do desempenho de cada concorrente nesta prova iria depender do número de homens que conseguissem atrair + a classificação da beleza destes numa escala até 10... Como podem imaginar, a tarefa deu pano para mangas!

Mas o mais inesperado foi quando uma das concorrentes, já na parte final do concurso (em que cada uma é avaliada individualmente para determinar quem vai ser corrida nessa semana), aparece vestida com uma t-shirt... (preparem-se para a surpresa!) que tinha uma figura gigante do GALO DE BARCELOS (essa figura simbólica...) e dizia simplesmente PORTUGAL por baixo... eu nem estava a acreditar!

Entretanto o programa acabou e regressei ao meu livro, um policial ambientado em Chicago e, apropriadamente, chamado Windy City, e a uma certa altura a personagem principal está a passear na rua e ouve uma língua estranha e pensa logo que deve ser português (sim, já me habituei à ideia de que o português vem sempre referido como uma língua exótica, imagino que mais por "culpa" do Brazil do que por intervenção directa nossa). Foi uma noite inesperadamente portuguesa deste lado do Atlântico...

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