terça-feira, 25 de novembro de 2008

BUS - Parte II

(cont.)

Mas a minha favorita é quando se quer sair em determinada paragem e há apenas um botão “Stop” em todo o autocarro (convenientemente colocado ao lado da porta traseira) - não sei bem quem terá sido a brilhante mente que inventou este conceito de "botão singular"!

Ora, quem está no resto do autocarro, sem acesso a esse botãozinho, tem de puxar uns cordões colocados por baixo das janelas para iluminar o sinal Stop:

(i) o que faz todo o sentido para quem está sentado ao lado das janelas...;
(ii) faz menos sentido para quem está sentado ao lado do passageiro da janela (e tem de puxar o fio por cima da cabeça da pessoa sentada ao lado)...;
(iii) e não faz absolutamente sentido nenhum para quem está de pé, no corredor, e (quase) não chega ao fio (pelo menos, sem atropelar quem está sentado) e que acaba por ter de incomodar os outros e pedir encarecidamente que puxem o fio para poder sair!

Por último... os condutores dos autocarros (por norma, bem obesos) nunca lidam com a compra dos bilhetes propriamente dita e não têm acesso a dinheiro (imagino que seja para prevenir os assaltos). Por isso, quem não tem bilhete introduz 2 dólares numa máquina à entrada do autocarro e “compra” o seu bilhete – sendo que, por um lado, a máquina nunca dá troco (independentemente do dinheiro introduzido) e, por outro, também não imprime nenhum bilhete propriamente dito (primeiro que eu me habituasse a esta ideia...!).

PS - A coisa boa é que, por cá, os passes não precisam de ser carregados – são de carregamento automático por transferência bancária, sempre que se atinge um determinado mínimo no cartão.

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