segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Óscares - Parte II

E, já agora, um desabafo...

O que se passa com esta Academia, que se sabia orgulhosa e teimosamente americana, de horizontes assumidamente estreitos (naquilo que neste país pode ser "estreito", apesar da sua imensidão de perder de vista o horizonte) e tendências imparciais, e que agora premeia actrizes francesas (num filme inteiramente francês, sobre uma das mais famosas francesas de sempre) com o Óscar de melhor actriz, continua a atribuição dos mais importantes galardões da noite a actores espanhóis e ingleses, reconhece o valor (intelectualmente original e revigorante) dos irmãos Coen, homenageia Martin Scorcese, atribui o galardão de melhor filme a esse estimulante e não-comercial Crash, nomeia filmes que explicitamente colocam em causa a sexualidade dos (sagrados) cowboys americanos...?

Já agora, só falta dar um Óscar ao Johnny Depp pelos seus papéis (sempre excepcionais!) de um qualquer filme do Tim Burton...! E, aí, é que eu teria de me beliscar para ter a certeza de não estar a sonhar acordada! :-)

PS - Ou seja, nem a proximidade com Hollywood me permitiu melhorar o (in)sucesso das previsões dos Óscares...

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