Uma das coisas mais divertidas da televisão americana é a publicidade comparativa/negativa que é permitida, ao contrário daquilo a que estamos habituados na Europa.
Há vários anúncios de televisão que são clássicos - por exemplos, marcas de automóveis que não se coíbem de comparar as características dos seus carros com os da concorrência (denegrindo a concorrência, naturalmente), ou marcas de comprimidos para a alergia que afirmam ser mais rápidos e eficazes a combater os sintomas típicos de quem sofre desses males.
Isto vem a propósito de a Nescafé ter lançado nos últimos tempos uma campanha de publicidade contra a Starbucks.
Todos os dias, quando vou a caminho do metro, lá passo pelo cartaz publicitário da Nescafé a dizer "O café da Nescafé é saboroso; o café da Starbucks é bom mas 400% mais caro".
Mas também há outro que diz mais ou menos isto: "O descafeinado da Nescafé é saboroso; não podemos pronunciar-nos sobre o descafeinado da Starbucks porque não existe".
E sim, os cartazes consistem apenas nestas singelas frases, sem qualquer desenho ou especial design - a arma de arremesso da comparação pura e dura, à boa velha maneira das crianças de tenra idade ("o meu pai é mais importante do que o teu! toma, toma!"), aqui usada ao mais alto nível financeiro e comercial.
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