Ainda mal refeita do regresso a Chicago (e ao trabalho...), lá fui eu, na 6f à noite, ver Eddie Vedder, a solo, num concerto acústico num pequeno auditório de uma das universidades da cidade.
O concerto em si incluiu músicas da banda sonora do filme "Into the Wild", sucessos intemporais dos Pearl Jam e versões dos The Who e Bob Dylan, que levaram a assistência ao rubro em diversas ocasiões.
Foi um concerto para (super) fãs, intimista, cheio de emoções - o Eddie Vedder sozinho em palco, no meio de guitarras, e o público em frente a ele, vergado pelo seu talento, a absorver cada música, cada história da sua infância, cada manifestação do artista.
Não faltaram discursos anti-Bush, manifestações sentidas contra a guerra, apologias do Obama; mas também falou dos anos que viveu nos subúrbios de Chicago (quem diria...), dos amigos que fez, das pessoas emblemáticas da cidade que teve o prazer de conhecer ao longo destes anos.
Aliás, Eddie Vedder tocou e cantou uma música nova inteiramente dedicada aos Chicago Cubs, a qual foi, aparentemente, um pedido especial de um famoso ex-jogador (quando o nome dele foi mencionado, a assistência foi ao rubro, e só meia dúzia de pessoas - incluindo eu - ficaram sem perceber exactamente o que se passava... o que vale é que fiquei amiga da minha companheira do lado no concerto, e ela ia-me pondo ao corrente do que se ia passando e quem eram as pessoas que ele ia referindo de vez em quando...).
Valeu mesmo muito a pena ter assistido a este concerto, o qual ficará, sem sombra de dúvida, especialmente guardado nas minhas memórias de Chicago.
PS - Guess what? O próprio Sean Penn apareceu em palco para cantar na última música...
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