Reza a história que várias cidades americanas (incluindo Filadélfia e Baltimore) serviram como capital dos EUA desde a Independência, mas finalmente o Congresso decidiu-se por Washington, na altura pouco mais que um pântano entre os rios Potomac e Anacostia, perto da casa de George Washington.
Washington (mais conhecida por D.C., já que Washington designa quer a capital dos EUA quer o Estado onde se situa Seattle, do outro lado do território americano), goza de um regime político especialíssimo, já que não é um verdadeiro Estado - o District de Columbia não é mais do que um enclave federal, dependendo directamente da estrutura federalista.
Consequentemente, os residentes de Washington apenas ganharam o direito a votar em eleições presidenciais em 1961; depois de uma longa e árdua luta, a cidade ganhou também o direito a ter representantes no Congresso, à semelhança dos outros Estados, mas aos quais não é reconhecido o dinheiro de voto.
Por essa razão, as placas dos carros em Washington reproduzem (mais ou menos) o slogan usado contra os ingleses no séc. XVIII – Taxation without representation – tentando sensibilizar o resto do país para a situação peculiar (e extremamente irónica, diria eu) da capital (da política) dos EUA.
Diz-se que, a curto/médio prazo, a bandeira americana terá de ser alterada para passar a ter 51 estrelas, representando devidamente Washington ao lado dos outros Estados.
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