A underground city surpreendeu pela positiva:
- Grande harmonia com a natureza - quer os espaços verdes e lagos da própria cidade (confesso que não sabia nada da geografia de Seattle), quer as cadeias montanhosas que a rodeiam e que são tão propícias à prática de desportos ao ar livre;
- Grande harmonia com o seu passado – a cidade deve o seu nome a um chefe índio dominante na região, e conservou vários vestígios tribais, desde estátuas (cuja variedade é tão grande, que é difícil imaginar outra cidade que tenha estátuas do troll ao lenine, passando pelos índios...) a nomes de ruas e bairros que mal se conseguem pronunciar;
- Grande harmonia com o desenvolvimento – os fundadores da Microsoft têm “carregado” a cidade às costas em termos de patrocínios para as mais variadas coisas; a principal Universidade (de Washington) é enorme e tem grande reputação, mesmo fora do Estado; o espírito empreendedor da cidade tem como grande símbolo a criação da cadeia Starbucks;
- Espírito liberal, free-style, pouco preconceituoso, underground, a vários níveis, nomeadamente cinematográfico e musical, mas também em termos de moda, de estilos de vida, de preocupações ecológicas, de escolhas sexuais (S. Francisco tem a fama de ser uma cidade gay, Seattle não lhe fica atrás, aparentemente).
Sábado foi dedicado à “baixa da cidade”, com direito a churrasco à noite em casa de mais um representante da comunidade tuga no estrangeiro e respectiva passagem por 2 ou 3 locais típicos da noite, e domingo foi mais relaxado, entre o típico brunch americano e um passeio descontraído (ainda que à chuva) pelo campus universitário e por zonas mais residenciais da cidade.
O fds acabou, portanto, por ser uma combinação perfeita de visita turística + “ter um cheirinho” de (verdadeira) vida local.
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