terça-feira, 30 de setembro de 2008

Proud Chicago

Não querendo agoirar o jogo desta tarde, queria aqui escrever umas pequenas linhas a propósito do momento (quase) histórico (no que respeita à história do baseball, pelo menos) que se vive por estes dias em Chicago.

Já aqui tive oportunidade de registar a euforia que existe em redor do baseball - jogos praticamente diários, milhares de pessoas "presas" à emoção de um jogo que dura, pelo menos, 3 ou 4 longas e bem aborrecidas horas (digo eu), em que mais de metade do tempo não acontece absolutamente nada de relevante e os jogadores limitam-se a falhar a bola.

Mas, claro, os fãs não prescindem nem um minuto da atmosfera (de bebedeira, acima de tudo) que se gera à volta destes jogos e arranjar bilhetes pode ser tarefa bem difícil!

A época de baseball, que começou algures em Março / Abril, aproxima-se agora do seu fim, muitos e muitos jogos depois.

Por cada divisão (são 3) das duas ligas existentes (a American e a National), passa à fase seguinte, a dos playoffs, a equipa que se qualifica em 1º lugar nessa divisão mais as 2 melhores equipas no 2º lugar, num total de 8 equipas.

Os Chicago Cubs qualificaram-se a semana passada pela National League (venceram a divisão central) e os White Sox, a outra equipa de Chicago, têm esta tarde o jogo do "tudo-ou-nada" com a equipa de Minneapolis, depois de se ter dado a coincidência (difícil de acreditar) de os resultados de ambas as equipas, ao fim de 160 e tal jogos, serem exactamente iguais!

O vencedor do jogo desta tarde passa aos playoffs; para a outra equipa, é o fim da época, por isso é mesmo "entrar a matar". Os playoffs, por sua vez, são estranhíssimos - primeiro joga-se à melhor de 5 e depois o jogo da World Series (a final) já é à melhor de 7, se não me engano... Estes tipos são loucos!

Mas a cidade tem estado eufórica - primeiro por causa dos Cubs e agora por causa dos Sox - e o assunto tem dominado as atenções em geral, especialmente desde que o mayor decidiu proibir a venda de bebidas alcoólicas após a "7ª parte" do jogo (são 9, no total), pelo que os bares à volta dos estádios têm estado em alvoroço com tal medida (essa medida já existia dentro do estádio, mas aplicá-la aos bares fora do próprio estádio é, no mínimo, arrojado) - questões de segurança, afirma o mayor (e, realmente, o "espectáculo" no fim dos jogos de baseball é, no mínimo, degradante...).

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Economia - Parte III

Parece que falámos (todos) cedo demais - o "acordo de cavalheiros" e as negociações deste fds a nível do Congresso foram por água abaixo, uma vez mais, com o chumbo do plano de intervenção financeira na Câmara dos Representantes, esta manhã, em Washington.

Repercussões imediatas em Wall Street, pois claro, onde a queda foi vertiginosa e preocupante. Não se avizinham dias fáceis...

Economia - Parte II

O vocabulário quotidiano dos americanos passou a incluir, nos últimos dias, expressões de cariz económico-financeiro como “Wall Street vs main street” e “bailout”, sem que se saiba ainda muito bem quais serão as reais consequências desta crise e, mais importante, da intervenção política proposta pela Administração Bush.

Parece que já foi alcançado um acordo de princípio entre os congressistas e a presidência (após um longo fds de negociações e cedências), pelo que agora deve ser uma questão de dias até as coisas serem ultimadas e oficialmente aprovadas / comunicadas.

A nível empresarial, é interessante ver a rapidez com que adaptações são feitas pelos grandes grupos, antes mesmo dos (grandes) efeitos da crise se sentirem: por aqui (na minha empresa) já houve despedimentos a nível nacional nas áreas ligadas à auditoria (motivada pela falência de grandes empresas, nossos clientes), outras áreas abandonaram os seus planos de recrutamento adicional e a política oficial geral é de cortes nos custos, sentida de forma bem visível esta semana nas reuniões de grupo que tivémos em Dallas (especialmente quando comparadas com as do ano anterior, exactamente nas mesmas condições e locais).

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

E agora? - Parte I

Já toda a gente se apercebeu que o século XXI não teve um começo suave no que toca a questões económicas e sociais, pelo que a crise financeira com que a América se debate nos dias que correm talvez não seja surpresa total, especialmente atendendo à Administração actual.

No entanto, as suas repercussões (pelo mundo inteiro, não tenhamos ilusões), os seus efeitos e consequências em geral, tendem a crescer de dia para dia, envolvendo cada vez mais empresas, entidades, sectores de actividade - o que começou (de forma mais ou menos delimitada) no mercado imobiliário toma agora proporções inimagináveis e faz os americanos temerem pelos "bancos do seu próprio bairro", como referiu o Pres. Bush esta noite no seu discurso à nação, pelos empregos do dia-a-dia (ainda esta noite se referiu que a General Motors, só para dar um exemplo, já esgotou a sua capacidade de crédito e custos terão de ser cortados num futuro imediato se a situação não melhorar).

Os EUA encontram-se numa encruzilhada económico-financeira sem grande paralelo na história e a Administração Bush decidiu propor ao Congresso um plano de salvação que permita dar crédito as empresas que estão com a corda na garganta, por forma a que mais empregos não tenham de ser sacrificados.

O Congresso reconhece a importância de agir neste momento de crise mas tem-se mostrado muito renitente quanto ao plano em causa - é preciso dar garantias que o crédito em causa não vai financiar as reformas e indemnizações dos executivos que deixaram as coisas neste estado, é preciso que os americanos não tenham de pagar demasiado em consequência deste adiantamento, é preciso que as entidades certas beneficiem do programa... é preciso, acima de tudo, esclarecer todos os detalhes do plano que ainda permanecem indefinidos.

Do ponto de vista de uma pessoa habituada a um estado social de direitos e deveres, em que qualquer catástrofe ambiental leva os agricultores a pedir subsídios ao Estado Português, é engraçado ver a repulsa com que os vários congressistas olham para esta intervenção no mecanismo normal do mercado - ainda hoje o Presidente dizia que este plano era contrário às suas convicções mais profundas sobre o funcionamento da economia, mas necessário neste momento de crise.

Tudo isto teve já reflexos importantes na campanha presidencial - a menos de 40 dias das eleições:

Bush pediu a comparência de McCain e Obama para discutir a crise e as opções em causa ao mais alto nível e sem partidarismos à mistura (na medida do possível); McCain anunciou suspender a sua campanha a partir de amanhã (lançou um repto para que Obama faça o mesmo) e vai dirigir-se para Washington, onde estará a tempo inteiro, aparentemente, a tentar dirimir o conflito entre Bush e o Congresso - aproveitou ainda a deixa para pedir o adiamento do primeiro discurso entre candidatos presidenciais, previsto para esta 6f à noite (espero que a ideia dele seja aceite, porque vou estar algures no Texas e não devo poder assistir ao debate).

McCain tem a tarefa impossível de, por um lado, ter de se desmarcar dos efeitos desta crise e de Bush e, por outro, ter de mostrar um papel activo na solução do problema, apoiando a ideia de Bush e convencendo os congressistas republicanos (os mais reticentes...) a aceitarem o plano;

Obama afirma estar disponível para prestar auxílio em Washington, mas isso não o impede de prosseguir com a sua candidatura (enquanto Presidente, terei de lidar com vários assuntos ao mesmo tempo, diz ele, e não vou poder suspender uns em função de outros, já para não falar do facto de agora ser a altura em que os americanos mais precisam de ouvir os candidatos e saber com o que contam para o futuro) - o seu staff afirma que a ideia peregrina do McCain de abandonar a campanha neste momento crucial se deve ao facto de estar a descer nas sondagens e ter cada vez menos dinheiro para a relançar e não querem ceder a pressões.

Esperam-se capítulos emocionantes nos próximos dias (e eu no Texas...).

Verão

Por aqui, o Verão retomou o seu normal ritmo, pelo que tem dado para dar uns pequenos saltos à praia, aproveitar um pouco mais a piscina do prédio e dar passeios de bicicleta ao longo do lago. Quem me dera que este tempo se prolongasse um pouco mais... o Verão passou tão rápido!

Entretanto também houve o summer event da empresa - alguns departamentos dos escritórios de Chicago e Milwaukee decidiram juntar-se a mais 2 empresas da zona e alugaram (só para funcionários / amigos / familiares), por um dia inteiro, o maior parque de diversões da região - um complexo gigante cheio de montanhas russas e atracções do género, bem como uma zona de parque aquático (que, entretanto, já se encontrava fechada). Um dia bem passado mesmo para quem, como eu, nem gosta de montanhas russas.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Fenómeno Palin

Ainda aqui não tive oportunidade de escrever sobre Sarah Palin, mas acreditem que este meu silêncio é inversamente proporcional ao fenómeno que se gerou em torno da Governadora do Estado do Alasca desde que o seu nome foi anunciado para vice-presidente do candidato republicano.

De facto, esta nomeação - e apesar de todas as tricas que têm sido tornadas públicas à volta dela - foi uma cartada muito inteligente por parte da campanha do McCain, que conseguiu captar, de imediato, a atenção do voto feminino (no dia a seguir ao anúncio oficial da escolha de Palin, a maioria das mulheres entrevistadas no âmbito de sondagens efectuadas pelos media afirmaram ter mudado a sua intenção de voto dos democratas para os republicanos), bem como reforçar a ideia da importância dos valores familiares e religiosos numa casa igual a tantas outras por essa América fora (este toque de "simplicidade" seria dificilmente atingido por um homem que mal sabe quantas casas possui...).

Esta hockey mom (como ficou de imediato conhecida) veio, assim, humanizar e revitalizar a imagem de John McCain, chegando, até, a ultrapassar largamente a popularidade deste - parece que os comícios republicanos só enchem se a presença de Palin estiver anunciada.

E isto tudo apesar (e, se calhar, por isso mesmo) da gravidez da filha aos 17 anos (no âmbito de uma família que se opõe à educação sexual nas escolas por entender que os pais devem educar os seus filhos responsavelmente quanto ao sexo), do bebé nascido com deficiência (até que ponto ela terá tempo para cuidar da família - 5 filhos - se for vice-presidente?, perguntam-se os americanos), de situações dúbias ocorridas no âmbito das suas funções de governadora e cujas investigações ainda nem foram oficialmente concluídas...

Numa frase... a América ajoelhou-se aos pés de Palin! Vamos ver agora quanto tempo durará este fenómeno e se será suficiente para bater o fenómeno Obama, mas uma coisa é certa... para já, Obama passou a ter concorrente à altura no que toca a tempo de antena!

Corridas de Cavalos



sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Ter chefes ingleses dá nisto!

Toda a gente sabe que quando os deuses estão loucos e os chefes decidem organizar um qualquer evento - fora do escritório - para o departamento inteiro (neste caso, somos só 5...), o dia é destinado a ser passado na praia ou afins, de papo para o ar, no dolce fare niente.

Claro que toda a minha teoria cai por terra quando se tem... chefes ingleses! E, portanto, quando se falou em organizar um evento para o departamento, vingou a ideia de irmos passar o dia... às corridas de cavalos!


Verdade seja dita, achei que estavam a gozar comigo! Mas não... quando chegou o dia (foi uma 6f) lá nos metemos a caminho do recinto (de comboio), num dia bem cinzento e algo chuvoso (também não daria para dia de praia, portanto...). E foi um dia mesmo bem passado, entre comida e bebida (tudo incluído) e ainda pocket money para as primeiras apostas.

As corridas começaram depois de almoço e sucederam-se com intervalos de cerca de meia-hora, i.e. o tempo ideal para ver se se tinha ganho alguma coisa, ler de relance umas dicas sobre os cavalos da corrida seguinte, pensar nas apostas (ou seja, definir se se vai apostar nos cavalos em função dos nomes, dos números, das probabilidades...), esperar pela nossa vez na fila das apostas, buscar mais uma bebida e voltar para os nossos lugares a tempo do início da corrida seguinte.

A título de curiosidade... ainda não fui desta que fiquei rica mas estive muito perto de ter um lucro de 20$ (contra uma aposta de 2$, nada mau!) numa das corridas até o "meu" cavalo ter sido desclassificado por "contacto ilegal" com outro cavalo!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

World Cup

Quem diria...?!

Quem diria que eu vinha a Chicago ver um jogo de qualificação para o Mundial de 2010 a decorrer na África do Sul (Mike, espero que estejas a tratar dos meus bilhetes!) - e logo no (provavelmente) único país do mundo em que quase ninguém liga a futebol...!

Mas pronto, lá aconteceu, e eu fui apoiar uma das minhas selecções nacionais preferidas - não, não era a americana, pois claro, nem a italiana, que não joga neste campeonato...

A selecção de Trinidad e Tobago! Que eu e as minhas amigas Cat, Li e Loura adoramos desde que fomos ao Mundial de 2006 na Alemanha (quem ler este post deve achar que isto é só mundiais no papo...) e fartámo-nos de festejar entre suecos e trinidenses (bela tarde!).

Já agora, os EUA ganharam 3 - 0.
PS - Meninas, eles não cantaram o hino do Mundial... snif, snif...

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Water Taxi

Fez-me lembrar Veneza, quando um destes dias apanhei um barco-táxi para ir do escritório para casa (agora que o Verão está a dar as últimas, já não deve ser provável que volte a acontecer tão cedo...) e tirei mais umas quantas fotos a Chicago.



João e Cátia

Vieram e foram com uma rapidez tipo furacão, mas apreciaram um pouco da boa vida de Chicago e ficaram cativados pela cidade (olha que novidade...).

Deu para passearem um pouco a pé e de barco, ir a um bar de blues, jantar na Cheesecake Factory e experimentar uma steakhouse, beber um copo no Lounge do John Hancock (pensando bem, acho que já chegaram tarde demais para a parte dos copos e só tiveram direito a espreitar a esplêndida vista durante uns minutos)...



... e ainda tiveram o privilégio de serem cobaias de uma experiência sociológica que eles adoraram, diga-se de passagem - tiveram direito a uma visita guiada pela cidade, completamente privada e gratuita, e até deu para escolher os bairros pretendidos!

Foi cinco estrelas, de acordo com os próprios, e será uma experiência que eu própria marcarei um destes dias para mim (e próprias visitas, naturalmente)!

PS - Acho que acabei por não tirar fotos da minha máquina com vocês, por isso espero que não se importem que eu use aquela que têm no vosso blog.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Red Bull Race

No mesmo dia em que o Porto era palco de mais uma Red Bull Race, a cidade de Chicago também teve direito à sua, pelo que lá fui para a praia comprovar que este mundo está cheio de gente doida, com uma imaginação bem rica mas pouca técnica no que toca à arte de voar propriamente dita!



E o dia acabou em beleza, num dos parques dos subúrbios da cidade (chamado Ravinia Park), ao som dos Beatles (num tributo que foi feita a essa banda mítica), enquanto piquenicávamos frango na brasa, batatas fritas e uns copos de vinhos no meio da relva (como se vê pela foto, o nosso conceito de piquenique é um bocadinho diferente destas comodidades americanas...).

Furacão Ike

No fds em que o furacão Ike atingiu, finalmente, a costa do Texas, após dias de insistentes avisos e alertas, houve incidentes a registar um pouco por todo o lado.

No Texas, conforme esperado, algumas localidades ficaram bastante alagadas, sem electricidade, telefones, e com escassez de água potável e comida. Algumas largas centenas de pessoas recusaram-se a abandonar as suas casas antes da tragédia e obrigaram as várias forças policiais / de segurança a efectuar resgates de emergência um pouco por todo o lado durante as últimas horas. Até o prazo para entrega das declarações de rendimentos foi adiado para os residentes das zonas directamente afectadas pelo furacão!

A zona dos grandes lagos - onde Chicago se situa - também teve a sua quota parte de mau tempo: chuvas (por vezes) torrenciais e ventos fortíssimos um pouco por toda a região, aumentando perigosamente os caudais dos rios e provocando inundações em determinados subúrbios, estradas cortadas, caos no tráfego aéreo, escolas fechadas e jogos de baseball adiados. Quem diria que o Verão ainda nem chegou oficialmente ao seu fim…?

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Wedding chapels

E para aqueles que mal se contêm de curiosidade para saber como é, efectivamente, uma capela de Las Vegas por dentro, aqui ficam umas fotos (para fechar em beleza o capítulo de Las Vegas):


A queda do mito

Mas as grandes surpresas / desilusões de Vegas foram:

- A ausência de Elvis (por onde andariam todas aquelas imitações baratas de Elvis que não vi nem um, nem quando fui visitar uma daquelas capelas de casamentos-rápidos...?);

- O conceito de casino em Vegas.

De facto, não sei que ideia é que vocês têm de casinos, mas eu imaginava salas cheias de máquinas e roletas e blackjack. Em vez disso, percebi que tudo acontece no meio dos corredores dos hotéis e até do próprio aeroporto, e que as tais salas que eu imaginava são, basicamente, para quem faz apostas em grande!

Estão a ver aquela imagem dos filmes de um grupo de pessoas entusiasmadas com o jogo de alguém (por ex, roleta) e a gritar e a puxar pelo jogador? Tudo no meio dos corredores!

Sai-se do avião e a primeira coisa que se vê no aeroporto são slot machines; entra-se no hotel e ali mesmo ao lado da recepção existe um hall cheio de máquinas; passeia-se pelos corredores dos hotéis e é só filas e filas de máquinas e gente e gente a jogar, a qualquer hora do dia e da noite.

Foi uma grande desilusão, tenho a dizer-vos, mas também assim percebo a razão pela qual se perde tanto dinheiro em Vegas... é que basta estar à porta do hotel à espera de alguém para se aproveitar para meter uns dólares e ver o que sai enquanto se faz tempo... e claro, não sai nada, mas as notas vão entrando a bom ritmo!

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Vegas no seu melhor

O melhor de Vegas são os hotéis! Luxuosos e absolutamente invulgares - em 3 ou 4 dias passámos por Paris, Egipto, NY, Roma, Veneza e até pelo mundo dos contos de fadas!




What happens in Vegas...

Lá diz o ditado, e bem, que as experiências vividas em Las Vegas não são para serem divulgadas. No entanto, era impossível não referir algumas coisas dos dias passados na cidade do pecado.

Las Vegas é mesmo uma cidade de vícios, de diversão, de comportamentos extremos, de jogo, de discotecas, de engate, de luxo, onde o dia vira noite e a noite vira dia e a qualquer hora existem coisas para fazer e sítios onde ir e pessoas para conhecer. E um grupo de 7 beautiful Portuguese girls faz sucesso, já se sabe. :-)

E sim, é literalmente no meio do deserto - se nos afastarmos um pouco mais daquela pequena estrada onde, de um lado e do outro, se situam todos os hotéis, somos de imediato confrontados com essa realidade.

Ah, e na noite que cheguei... tinham estado 42º graus durante o dia! Ao menos deu para acabar o Verão em grande porque mesmo quando cheguei, às 10h da noite, mal se conseguia respirar!

PS - Não se preocupem, ainda tenho mais umas coisas daquelas-que-se-podem-contar-publicamente sobre Vegas, por isso aguardem pelos próximos capítulos! :-)

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Gustav e os seus efeitos

O furacão Gustav revelou-se mais fraco do que se temia, mas foi o suficiente para virar o país do avesso (as recordações do Katrina ainda estão muito presentes), especialmente na costa este, entre precauções, antecipações, decisões, evacuações e outros "ões" aqui eventualmente aplicáveis.

Paralelamente, a Convenção Republicana decidiu reduzir os seus trabalhos ao mínimo - a forma como o governo do Bush não actuou eficaz e atempadamente aquando da passagem do Katrina levou a que, desta vez, precauções extra fossem tomadas. E porque a aparência também conta (e muito), grande dose de contenção foi aqui aplicada, para que críticas não pudessem ser feitas aos republicanos.

Curiosamente, parece que a não presença (em peso) do Bush nestes dias de Convenção pode, inclusive, ter o seu lado positivo para a corrida do McCain - de facto, este tenta, quase desesperadamente, desmarcar-se da imagem da administração Bush.

Esta manhã já ouvi falar de mais 3 furacões / tempestades tropicais que se seguem nos próximos dias...

... Sagres?

Fui à net confirmar o resultado do Benfica - Porto deste fds e acabei de descobrir que agora temos uma Liga... Sagres! E pronto, foi desta que me senti mesmo emigra, ao só ter descoberto isso a caminho da 3ª jornada!